25 de jan. de 2009
Numa Ponta de Praia
La estava ela Debruçada na varanda Sándalias baixas A ver as gaivotas Vestido com flores bordadas à mão Dedos pecaminosos de amor Que me confundia os pensamentos Sentava sempre na Ponta da Praia E num jogo de pernas, mexia no cabelo Era amiga intima do vento Ele que respirava em seus pequenos cabelos No meio, no alvo de meus olhos fixados No pequenos pessêgos, nos seios Na transparencia da peça mais ínfima Que cobria seu mais timido paraíso Ali, quieto, irriquieto Eu percebia tudo à meia distância Com seu dissimulado consentimento Não fosse meu alto pensamento Naquele dado momento Eu bem que poderia ver com mais claridade Qual era sua leitura O que passava em seus olhos Ah, meu amigo vento Era tudo o que eu queria Ser mais que amigo teu Mas, obrigado por demorar A se despedir No Gramophone : ´´ Gaivotas ´´, Guilherme Arantes
Escrito por Sergio Nasto,
às 17:13
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