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30 de out. de 2007


Blogagem Coletiva idealizada pelo Lino Resende sobre a Paz na Terra

Paz na Terra


A paz é incerta como a morte, mas pode ser certa como a vida que sonhamos desde pequeno. Ela pode ser inacreditável quando vemos algo que parecia impossível acontecer, como um fim de uma guerra, que se criou num dia qualquer por um motivo fútil. É exatamente assim que acreditamos ser a paz: fútil. Cremos que ela virá depois dos terremotos, das enchentes, dos tiros de canhão, ou mesmo depois que o último homem levantar a bandeira branca, se rendendo, mas sendo o alvo de um que não quer cessar fogo.

Ela é fútil. Deixamos gente passar fome. Ela é o máximo, quando alguém de bom coração doa um órgão ainda em vida, para que a paz reine em família. O egoísmo, a intolerância, a ganância, a discriminação, são imprescindíveis todos os dias. Uns usam desses males para viver. Atropelam a paz e não param para socorrer. Para quê socorrer a paz, alguém já está de olho nela. Alguém impaciente pelo poder do tempo. Alguém que quer ser dono e senhor do seu tempo. E tempo é dinheiro.

O dinheiro, mola mestra do mundo, senhor das guerras, dono da paz, constrói vidas, destrói o homem. O dinheiro destrói florestas, rios, mares. Mares de dinheiro compram a paz onde quer que seja. Num campo de futebol, num campo de refugiados.
A paz produz dinheiro, que produz comida, matam fome e sede. Homens sobrevivem, cidades crescem, industrializam-se, fabricam remédios, de onde surgem as curas e incentivam novas descobertas. Descobrimentos que se transformam em guerra pelo poder. Poder que é fútil.

O dinheiro é fútil, como a paz, como o poder. O dinheiro, poder e paz são necessários. Dinheiro e poder constroem e destroem a paz. Tudo o que a paz quer é poder e dinheiro para se espalhar pelo mundo. Tudo o que o poder quer é dinheiro para espalhar a paz pelo mundo. Tudo o que o dinheiro quer é poder para espalhar a paz pelo mundo. Todos querem ser úteis, não fúteis.

O caminho é longo, mas todos nós caminhamos pela paz.

No Gramophone : ´´A Paz`` - Zizi Possi


Escrito por Sergio Nasto,
às 20:57


21 de out. de 2007


Tecido


Não digo o que preciso

Você sabe convidar

A um amor

E até fazer o que quero


Não preciso convidar

Para pedir e despir

Um segredo

O que faço não preciso dizer


Sequer com botões comento

Sequer com os meus botões ando

Sequer com os seus botões vejo


O vestido é seu

E cobre o tecido que desejo

Quero apenas te ver sem

Ver o que você tem

Sem tirá-lo

Como está combinado


Nada tato

Nada pra mim


No Gramophone: 'Jorge Vercilo' - 'Um segredo e um amor'


Escrito por Sergio Nasto,
às 06:36


11 de out. de 2007


Silêncio


Crie a palavra
No canto ao meu filho
Ele será seu
Adote-o
Ele é sorte
Sara um corte
Com um sorriso
Crie meu filho
Com a palavra do canto
Ele é meu silêncio
Mas um dia será nosso
Acorde de um sonho
Aqueça uma criança
Salve um mundo
Um elo perdido


Gramophone: "Cuide-se Bem" - "Guilherme Arantes"



Escrito por Sergio Nasto,
às 13:25


6 de out. de 2007


A Quem não encontrou

Percebemos depois de longa data, ou segundos, que já encontramos com aquela pessoa. Então, pensamos se existe outro mundo. Se falarmos em dimensões é correto, ou outra vida, é melhor que esta. O livre-arbítrio faz com que erremos num certo ponto do caminho, pessoas que parecem boas, nos enganam. Podemos aprender ou continuar errando, e com quem conhecemos. Desviamos outros caminhos, também.

Será que só o que é bom passa de vida pra vida após a morte? E muda para o mal, depois. Se há após, houve um antes. Morte e vida deixam aqui o que sempre desejamos encontrar depois? Como entender algum sinal? Um mal pode ser um sinal. Acidentes, mortes, não acontecem por acaso. É necessário que alguém viva anos por um fio pra que quem esteja ao seu lado perceba o que tem de mudar. A morte muda o que a vida não conseguiu.

Numa hora se diz: "Poderia ter acontecido em outra vida". Mas, de que vida se fala? Será que é aquela que existe no ato de um sorriso inevitável? É bom quando isso passa a fazer parte do nosso dia-a-dia, como um filho adotivo, um amigo, um amor, algo muito especial. A vida mostra uma visão errada do que chamamos de morte. Sempre queremos continuar o que de bom começamos. Sendo assim é porque temos esperança. E ter esperança é viver sempre.

Certa vez alguém me disse ser uma visão de nossos próprios antepassados. Que tem a ver com nossa árvore genealógica. Pode ser. O mistério que cerca nossa vida é que nos leva à frente. A fé do bem cura o mal. Queremos sempre mais e saber respostas pra todas as perguntas. Queremos fé, temos fé. Queremos curas, temos cura. Ter fé na vida cura a morte.

No Gramophone: "Zeca Baleiro" - "Alma Nova"


Escrito por Sergio Nasto,
às 12:10


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