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28 de fev. de 2007 Amigos, Meu carnaval foi de muito trabalho, talvez por isso retornei da viagem doente. Sol de quase 40° e chuva forte. No dia seguinte, as dores no corpo, febre, olhos ardendo me inpediram de postar alguma coisa no sábado. Hoje, amanheci melhor. São 0626h, e já consigo respirar aliviado. Ainda com dores no corpo, acho que por ter ficado muito tempo deitado, e a garganta coçando, o que me faz não parar de tossir. Bem, chega de falar de doença!...Todos ao trabalho!! Hoje à noite começo a visitar voces. beijos e abraços Escrito por Sergio Nasto, às 06:26 13 de fev. de 2007 Este post faz parte da blogagem coletiva, idealizada pela Meire, em luto pela morte de João Hélio. ![]() Nós Sabemos A Hora De um certo modo fiquei mais indignado hoje, ao ouvir que não se pode mudar pela emoção, é o mesmo que dizer que não podemos reivindicar quando queremos algo. Alguns parlamentares e membros da sociedade estão excessivamente em descrédito que não conseguem defender o povo. Os parlamentares não conseguem encarar o povo, como medo do infrator dizer : ´´Quem são eles para dizer isso?´´...Os juristas receiam em autenticar o pedido, com medo do infrator dizer: ´´Quem são eles para dizer isso?´´...E assim vai outras camadas da sociedade que se diz ´´pensante´´....Só restamos nós, o povo...E, para nós, o infrator não pode, nem vai dizer isso, pois não somos donos do tráfico, estamos esquecidos em outra escala, tanto quanto e como esquecemos do menino de rua. O poder público nos esquece para que esqueçamos dele, e não lhe cobre nada. Se não podemos mudar quando o país está comovido, então quando mudar?. Seria bom fazer essa pergunta à eles.. Talvez quando acontecer com um filho de um deles. Quando pela campanha das ´Diretas Já``, o país estava comovido. Quando as regras da Fórmula Um foram alteradas, para maior segurança, o mundo chorava a morte de Airton Senna. Quando Collor saiu pela porta dos fundos do Palácio do Planalto, os eleitores estavam indignados. E, agora, quando uma família é incinerada ainda com vida dentro de um carro; quando varias pessoas morrem trancadas dentro de um ônibus em chamas; e, quando uma mãe vê seu filho, ser arrastada por seis quilômetros, se ouve que não é hora para mudanças, é hora de perguntar, quem somos? O ocorrido veio numa boa hora. Tristeza não escolhe dia, às vezes ela vem com um sorriso. O povo pode mudar esse país. É carnaval, festa mais popular, e mesmo assim estamos tristes. Em nenhum momento do ano, há tantas manifestações. Então, que os milhões que sairão de casa para os festejos, juntem-se, e esse país terá um levante que jamais aconteceu na sua história. Muitos políticos mudarão de opinião, como mudam de partidos, e ideologias, e sairão de braços dados com o povo, mas poucos merecem nosso apreço. Mostraremos que queremos mudanças e vale a pena sim qualquer que seja, o que não pode é ficar do jeito que está. Eles não sabem de horas, pois não usam sempre a calada da noite, os obscuros momentos, para seus crimes. Nós usamos as horas para nosso trabalho, nossa família, nossa vida, e nao as temos mais. Essa é a nossa hora. A hora que eles tanto temem. Por isso dizem que não. Receiam que o povo tome o país nas mãos. Não dormem sossegados, acordam com pesadelos do povo pisando seu pescoço. Tremem ao pensar que o povo pode lhe cobrar ´´mensalões´´, que os joguem às ´´sanguessugas´´. Qual lado eles estão? Se um infrator ouvir declarações do Presidente da República de que não é hora para mudanças, que não adianta alterar, provavelmente vai festejar, com apertos de mão, e abraços, do mesmo jeito que fazem nossos parlamentares em campanha. O futuro, o agora é aqui. Nós sabemos a hora. Todos poderão cantar aquela marchinha que diz na letra :´´ah, esse ano, não será igual aquele que passou``. E, não será mesmo! No Gramophone : ´´ Bad`´, U2. Escrito por Sergio Nasto, às 00:48 11 de fev. de 2007 Sem Adeus * Fui embora Não quis viver entre o amor e ódio Sempre amei Não quis a viagem que me deu Segui minha própria De que importa o dia agora Se domingo a domingo Se na segunda escolhi Se na terça não vi Se na quarta não ouvi Se na quinta não senti Se na sexta percebi Se no sábado decidi Não quis viver entre pai e filho Sempre amei os dois São decisões nada mais Você fez como filho Eu fiz como mãe Ele como pai Pais morrem três vezes Aos filhos Pelos filhos E, na vida, que leva o trilho Sem adeus Enquanto outros pensam o motivo. * Explicando o post anterior No Gramophone : ´´ Faltando Um Pedaço`` Djavan. Boas-vindas à Thiago. Escrito por Sergio Nasto, às 11:16 4 de fev. de 2007 O Chamado ...E, o telefone tocou...Ninguém atendeu. E, assim aconteceu várias vezes durante o dia. Tocaram o sino da varanda. Ninguém atendeu. E, assim aconteceu várias vezes durante o dia. Bateram na porta. Ninguém atendeu. E, assim aconteceu várias vezes durante o dia. Chamaram pelo nome. Ninguém atendeu. E, assim aconteceu várias vezes durante o dia Gritaram, mas já era noite...e, assim, aconteceu: ...Estava tudo escuro dentro de casa...Assustaram-se...Uma pequena correria daqueles mais fracos...Ânsias de vômito...Tropeços...Quedas...Gritos...Choros... Pediram socorro, mas já era noite. Não adiantava mais nada. Aos pés da cadeira um recado... ´´ Fala para quem interessar que viajei, uma longa viagem...minhas malas estão arrumadas, é só despachar...Ainda não sei o endereço...Saudades...`` Um corpo pendurado numa forca, não podia ouvir, falar, ou atender o chamado que aconteceu várias vezes naquele dia. No Gramophone : ´´ O Chamado``, Marina Lima. Boas-vindas à Renata, Elisabete Cunha, Cejunior, Sônia SS, Simone, Lulu In The Sky, Helena Nascimento, Ernâni Mota, Tati sabino, Marcela, Lila, Dani Morreale, Carol e Bimbi. Escrito por Sergio Nasto, às 08:19 |
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