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30 de dez. de 2006 ...E, quando chega essa época, no último dia, ficamos à mercê das reflexões, algumas tardias...Mas, qual o motivo de não pensarmos antes no que é bom? Esse é realmente o último dia? Para muitos é o começo de um novo ano. Para muitos é o término de um velho ano. Para muitos, muitos e muitos um velho novo dia E, ainda, para muitos, apenas a continuação do tempo. Não podemos continuar mais um ano sem pensar no melhor...Não podemos deixar para pensar no melhor apenas quando acontecer o pior. Ano que é ano tem infinitos dias, e você terá tempo, nem mais velho, nem mais novo, de cumprir o que quiser para ser e fazer alguém feliz. Lembre-se fazer alguém feliz é ser feliz. Não perca tempo com números. Diga uma palavra de amor a quem você gosta, sendo velho ou novo. É preciso pensar no melhor sempre, nos anos velhos e novos, inclusive, em 2007....que não é novo, nem velho, pois, nao nasceu....não deixe que o ano termine para pensar se 31 é o último ou mais um dia. FELIZ 2007 PARA TODOS OS MEUS AMIGOS BLOGUEIROS!!!!!! No Gramophone: ´´ Don´t You ( Forget About Me)``, Simple Minds Boas-vindas à Ronaldo, Monica, Claudia Adriane e Marcel Cezar Escrito por Sergio Nasto, às 21:06 23 de dez. de 2006 Sem Roubos e Furtos Para ter o Espírito Natalino É preciso olhar-se no espelho todos os dias Não só para pentear o cabelo, Ou vestir sua melhor roupa É necessário o seu melhor sorriso Sua maior gratidão. Para ter o Espírito Natalino É preciso dotar-se das melhores armas O perdão, a compaixão, O entendimento, a compreensão É fundamental ter bom coração E fazer uso em toda ocasião. Pode ser numa guerra Pode ser longe do planeta terra Pode ser na escolha que se faz Pode ser na mão que se estende e traz É onde mais e melhor aprendemos e ensinamos No conhecer. Por isso o Espírito Natalino Tem que estar em todo lugar Todos os dias Nos pares, nos bares, nas ruas, No aperto de mão, no abraço, Nas casas, na minha e na sua Na palavra, certa e pura É preciso não roubar , não furtar a boa fé dos outros É necessário que não nos roubem, que não nos furtem a boa fé É fundamental para o Espirito Natalino ter boa fé. É possível ter boa fé. É só querer. No passado, presente e futuro. Conjugar e fazer valer. No Gramophone : ´´Happy Xmas``, John Lennon. Boas Vindas à Sandra, Mikas, Estela e Caila. FELIZ NATAL Á TODOS!!!! Escrito por Sergio Nasto, às 19:24 17 de dez. de 2006 A Arte de Conhecer ...E, assim nos falamos pela primeira vez no dia 28 de maio desse ano... Eu... ``Olá, Grace! Vi seu comentário na Magui e como você é da nossa Terra dos Marechais vim te visitar.Sobre o post, fazer amigos é uma das coisas sábias da vida.Um beijo e um bom fim de semana`` .... ...Ela me visitou... ´´Eu adoro flores e seria jardineira por quantos dias fossem necessários...Vim retribuir a visita.E espero te reencontrar mais vezes...Gostei de seus escritos.Com relação ao que aconteceu com Magui, deixaram um comment desaforado no meu blog, em nome dela...O que fiz? Deletei e só vim dizer a ela quando a turbulência passou...Por quê?Eu conheço o meu gado...Risos...Beijocas e um bom domingo.`` ...E, eu respondi... ``Olá, Grace...Prazer em te conhecer...Foi desagradável...O meu até respondi ´´na moral`´, para desbancar o agressor...Haverá reencontro, pode está certa...Beijos``. Acho que conhecer amigos de blog é uma arte. Aqui, externamente, não aparecemos, e digo até que nos mostramos mais para a quem interessa conhecer. O oculto de nós é o mais presente para quem quer ver. E nem sempre, seu melhor amigo, ou seus melhores amigos são aqueles vizinhos que viveram a vida inteira do seu lado, ou foram companhias. Isso acontece até com irmão, na vida escolhemos um amigo para ser nosso irmão, para quem tem e não tem. Escolhemos o amor de longe para ser nosso companheiro (a) na trilha da vida. Na semana que passou aconteceu meu encontro com a Grace Olsson. Muitos a conhecem, até temos vários amigos blogueiros em comum, foi assim que começou nossa amizade, como aparece no início do post. Somos vizinhos de bairro aqui em Maceió, mas uma coisa ou outra, impossibilitou nosso encontro antes. Falávamos por telefone, trocávamos e-mail, e os atropelos seguiam. Eu mesmo aguardo o interesse das partes, pois algumas pessoas não gostam de fazer amizades reais com os virtuais, o que para meu contentamento não é o nosso caso. Amizade é querer, assim como o amor. Ela é daquelas pessoas próximas ao abri, com enorme simpatia, a porta de seu apartamento. Sábia e engraçada, pois não pára de falar um minuto. O que acho essencial para um primeiro encontro. Cheia de vida e sabedoria. Com uma infinita coleção de xícaras de todos os países visitados, a casa dela é um mundo. Coisa de cigana. Calorosa e gentil como é de normal aqui na nossa terra. Chama atenção sua coleção de livros, sua alma, e sua vontade de transformar o pensamento daqueles que distorcem o bem viver, os direitos dos que sofrem. Ela é daquelas pessoas que conhecendo entrelaça sua vida à dela, pois belo é seu coração. Conversamos muito, mas falamos pouco de nós. Como falei, haverá muito e muitos reencontros. No Gramophone: ´´ Retratos `´, Flávio Venturini. Boas Vindas à Daniele, Carlos Machado, Betty e Sujeito Oculto. . Escrito por Sergio Nasto, às 20:26 10 de dez. de 2006 Esse post faz parte da Blogagem Coletiva Tripla : Clarice Lispector, Florbela Espanca e John Lennon, pela Cris, Lino e Betty Campos de Morangos Sentada na borda da banheira, penteando o cabelo, e lendo ´´Máscaras de Destino``, de Florbela Espanca..Como ela ama!. Ouço minha mãe chamar para o jantar. É sempre assim nos dias que temos a grata visita de sua melhor amiga. Fecho o livro e penso o queFlorbela diria pra John Lennon, se o amasse. Saio correndo pelo corredor da casa para que ela não perceba que usei seu banheiro. A nossa casa agora é enorme, e essa é a primeira vez que recebemos uma visita. Ela gosta tanto dos Beatles. Enquanto procuro um sapato, ouço uma agradável melodia, entrando como por debaixo da porta, como cheiro de boa comida. Eu gosto particularmente de ouvir repetidas vezes o ´´Rubber Soul``. Não sei o motivo, já tentei pensar e pensar. Quando era mais jovem, achava que era por ser a capa parecida com o forro do nosso sofá. Que ingênua. Logo, mais tarde, percebi que ´´In My Life`´ era tudo o que eu gostaria de falar em um canção, se possuísse o dom de John Lennon. Minha mãe mais uma vez grita...Mas...Lá do salão ouço´´Girl``...John diz que não pensou em ninguém especial, que foi pura imaginação, mas poderia ter pensado em mim, se me conhecesse. E assim o nome seria ´´Clarice``...sem o Lispector...Ou mesmo no lugar de ´´Michelle``...Dizem que tenho o ar de francesa. É engraçado como alguns momentos da vida gostaríamos do poder para refazer. Só alguns momentos, para não atrapalhar os outros. Se eu pudesse refazer, viajaria outra vez a Londres, visitaria o estúdio, diria a eles o quanto eu os admirava. Quem sabe posar numa foto em Abbey Road. Agora é tarde até para pensar nos campos de morangos, de flores belas... Eles não serão para sempre. Talvez eu morra antes de um deles. No Gramophone : ´´In My Life``, Beatles. Boas Vindas à Letizia, Sandrinha, Carol Montone, Fernando, Cilene, Shi, Elis, Miguel, Ana Pontes e Quevedo. Escrito por Sergio Nasto, às 07:07 2 de dez. de 2006 Esse post faz parte da Blogagem Coletiva idealizada pela Vera Fróes, pelo 01 de dezembro, Dia Mundial de Luta contra a AIDS. ![]() Um Dragão Vencido ...E, lá pelo meio de 1985, nos falamos pela primeira vez, quando ele chegou na empresa.. Não sei quem o trouxe para meu grupo de amigos, mas isso acontece, de repente você se vê ligado à outra pessoa, e sequer lembra o que tornou isso possível. Logo fizemos uma boa amizade, e aliado ao que pensávamos do futuro, caminhamos juntos no trabalho. Um ano depois, fomos designados para um serviço na capital federal e lá resolvemos ficar. Como não conhecíamos ninguém por lá, ficamos mais unidos. As reuniões aconteciam, sempre alternadamente aos sábado, a casa de um. Ele era sempre o que levava a animação. Acho que isso, de estar sempre de bem com a vida é que os aproximou. Sempre com seu Long Play ´´War`` do U2. Sempre que vejo a capa do disco lembro da mesma fisionomia de pedido de socorro que anos após ele faria. O ano de 1988 começou com nossa empolgação de sairmos em férias juntos, e a turma inteira desbravar o interior de Minas, e dispersando quando chegasse ao Rio. Na hora ´´H`´ nada deu certo e viajamos em épocas diferentes, e com os compromisso, ficamos uns quatro meses sem fazer encontros regados a música, namoradas, churrascos e muita caipirinha no fundo dos quintais. Quando nos encontramos justo na volta dele de Santos, com o braço esquerdo quase fechado com uma bela tatuagem de um dragão chinês.Brincávamos com ele, cantando ...´´Menino de Santos, dragão tatuado no braço..``.No decorrer do ano, alguns retornaram para o Rio, e os que ficaram, casaram. Ele encontrou uma linda morena, mistura tipicamente brasileira. Dois anos depois ela engravidou, e num exame de rotina, ele veio a descobrir que era soropositivo. Quando tomei conhecimento fui visitá-lo. Ele, como sempre, de bem com a vida, falou-me que pedira revisão do exame. E repetiria em outro laboratório. Dias depois já estava certo do pior. Suspeitava das tatuagens. Mesmo assim, ainda viveu bastante para ver a filha nascer, e sentir a dor de não poder acompanhar seu crescimento. Era o que mais lhe matava por dentro, mas a certeza que seus dois amores não haviam se infectado com o vírus, lhe tranqüilizava. A emoção que sinto com as lembranças daquele tempo feliz é infinita. Tempo que não tínhamos compromisso, a não ser de viver um dia após o outro. Ele mesmo dizia que vivia enquanto a vida lhe fosse possível sorrir. E seu sorriso cessou. Estampado no rosto apenas um sorriso amarelo de quem, no fundo, não acreditava no que lhe acontecia. Com força, apenas, para tentar sobreviver. Veio a falecer em 1992, como um grande lutador dessa árdua batalha. No Gramophone : ´´ New Year´s Day```, U2 Boas Vindas à Georgia, Taís Morais, Tom, Fabiene, Luh. Esse post faz parte da Blogagem Coletiva ´´Dite Moda. Não deixe que ela te edite`´, idealizada pela Valérie. ![]() Sem Noção de Moda Não sou de moda Não sou de nada, talvez Nem gosto de mesquinhez Mas, pelo menos uma vez, Experimentei alguma droga Achando que era moda Gosto de uma coca-cola comum De uma calças jeans e camisa velha, nova, tênis Não podemos andar nus. Gosto da novidade da amizade E da certeza e clareza do amor Que dizem por aí, Que seja lá como for, está fora de moda. Mas que droga de moda é essa Que tira dinheiro de quem não tem E dá mais a quem já tem? Que moda de droga é essa que mata E ata as mãos de quem sonha? Que moda é essa que mata o carinho do filho ao pai Que afasta do colo de mãe Do abraço de irmão, do beijo de irmã. Não sou de nada Não sou da moda, talvez. Nem gosto dessa insensatez Mas pelo menos uma vez na vida Experimentei alguma droga da moda E quase fui infeliz. No Gramophone : ´´Surrender``, U2. Escrito por Sergio Nasto, às 12:01 |
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