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29 de jul. de 2006 Abre tua caixa Observa teus delirios Guarde suas armas Estamos em paz, esquecidos Aqui ao relento Num só canto, num ninho Como passáros fugidos Nesse tempo de guerra e paz Hoje segue um unico segredo Segura firme na mão E fuja do medo Quem sabe alguém te escute Aqui no canto Num só pano, de linho Como agulha no palheiro Nesse tempo de guerra e paz Se assim não quiser Pega a lamparina Ilumina meu caminhar Que dele depende nossa fuga Aqui num pano De um só santo, de manto Como água limpa do riacho Nesse tempo de guerra e paz Paz que te quero oferecer Guerra que te quero proteger Se assim quiser , me segue Segura firme teu desejo Hoje seremos algo unico Santo, num manto, de linho Canto, num ninho, de pano No Gramophone: ´´My Love`´, Diana Krall Boas Vindas à Sissa , Paty, e Samara Angel Escrito por Sergio Nasto, às 13:59 22 de jul. de 2006 Rodovida SN-6406 Km 42 ...E, o limite de fazer coisas, tudo o que queremos e sonhamos todo o tempo, ficou pra trás. Quando ainda não temos idade pra assinar nosso sonho cumprido, passando a caneta para nossos pais, queremos, mas evitamos falar de futuras idades e caminhos. Não adianta saber qual. Vemos nossos velhos pais, não queremos ser como eles. A vida com sua inquebrantável ironia faz deles nosso molde. Cheguei até aqui por uma estrada tranqüila. Posso ter atropelado alguém, mas socorri. Posso ter sido multado, mas paguei. Posso ter atravessado o sinal vermelho, mas parei no sinal verde quando achei necessário atender, e desnecessário correr. Posso ter aquele preconceito e não é totalmente ruim, mas o prejulgo, sim, é pior. Entendi com mais certeza que pior que estar, é ser. E, se temos mais o que aprender, a vida nos leva à sua sala de aula. Para quem não chegou a essa fase não há o que temer. Sabemos os males e as trapaças do jogo, não precisamos ser enganados a troco de nada. O que almejamos é a próxima cartada e queremos vencê-la, também. Nem que seja um mísero tostão, pois talvez faça falta para o pedágio adiante. Para quem chegou, passou e não percebeu, sugiro dar uma marcha à ré. Nem sempre marcha à ré quer dizer voltar. Às vezes serve para um ajuste. Aqui estou, mas não sei em que ponto da minha vida passou a última bifurcação, e quando falei pra mim mesmo: - É por aqui. Normalmente não percebemos. Em todos os quilômetros da nossa longa estrada, passamos por uma a todo o momento, e viramos a direção. Seguimos tecendo os encontros e desencontros que só nossos olhos trazem. Saberemos qual o melhor caminho ao final do próximo quilômetro rodado. No Gramophone : ´´As Curvas da Estrada de Santos``, Roberto Carlos. Boas Vindas à Valéria, Lú, Lobisomen, Manoel Donini e retorno da Thiane. Obrigado a todos pelas carinhosas felicitações Escrito por Sergio Nasto, às 08:25 15 de jul. de 2006 Romance Moderno Olhe bem, Você chegou agora Não sei como nem quando Mas não há pressa Procuramos dias inteiros. Sem nada encontrar Durante semanas e semanas Coisas à toa. E ficamos na boa vida Que todos querem ficar. Olhe bem, Você está em mim Onde desejo estar em você Por onde pretendo ser visto Se o vento forte que vai Deixar e for bem quisto. E tudo vai mudar Quando eu mostrar o que sobrou O mundo que não ruiu A paz que ainda não começou Daquelas que deitamos no fim Enganando o tempo assim, Pois, não precisamos dele. Nem de nós, ele. Olhe bem, Você veio pra ficar. Não importa se onde mora É a melhor e maior cidade afora Ponha na sua bagagem Um muito da paisagem Um pouco de saudade E venha conhecer Um mundo de possibilidade Num outro viver. No Gramophone: ´´Straight...To Number One `` Touch And Go Escrito por Sergio Nasto, às 09:34 8 de jul. de 2006 Vermelha Cruz ...E, em meados de 1968, nascia mais uma filha do casal. Parto normal, saudável, bela como a flôr do campo. Moravam numa cidade do interior, com o pai funcionário da prefeitura , a mãe dona de casa, a vida corria feliz. Tempos depois os pais notaram que aquela criança perfeita e feliz já não poderia ser encarada como uma criança normal. Algo estanho acontecia para tantos choros e desconforto indicando que estava molhada, coisa normal em toda criança, mas pela quantidade de vezes anormal na pequena. Mesmo com o pouco recurso da cidade, consultas e médicos não faltavam. Cinco anos se passaram mudaram para outra cidade, onde o pai foi trabalhar. A caminhada a médicos aumentou, e no fundo, só amenizava o problema. Os ventos sopraram para outra mudança, outro estado, outra cidade, a criança já completara oito anos. A mãe nada podia fazer, e sentia por sua filha ainda usar fralda descartável. No colégio começaram as brincadeiras desagradáveis, apelidos e preconceitos. Revidava a injustiça com inteligência, boas notas, comportamento exemplar. Amigos não tinha, a não ser a irmã, mas seu melhor amigo, o pai, não desistia, procurava os motivos que fazia sua filha tão desigual, e acalentava o sonho de vê-la normal e feliz Foi como presente de dez anos que ela recebeu a noticia que se fossem para outra cidade, poderiam lá encontrar a cura. E mais uma vez, buscando encontrar a luz no fim do túnel, entraram em um dos mais difíceis e longos de suas vidas. O amor calça sapatos fortes, mas nem sempre com belos caminhos para percorrer. Não se pode duvidar de qualquer busca quando se quer ser feliz. A mudanças e transformações pareciam nessa hora ter um fio de esperança. Uma esperança vermelha, algo que pudessem realmente enxergar uma claridade mesmo de longe. Eles conseguiram. "Sua filha tem 4 rins um deles tem o canal fora da bexiga , eu posso operar tirar o rim e sua filha vai ter uma vida normal , é um procedimento novo , haverá riscos , mas ela é uma criança saudável , sei que vai dar certo ". Disse o médico. Como todo brilho no olhar, lágrimas brotando, ela ainda conseguiu gravar o de seu pai. Ela nunca mais viu algo tão belo em sua vida. O calor do abraço da mãe, nunca houve igual. Logo cedo aprendeu que vida é feita para viver. Podia ser como ela vivia, mas se pode melhorar, que melhore, queremos e podemos compartilhar felicidade. Os dias que a criança passou são seus 38 anos hoje. Todos nós temos uma história de amor e fé na vida, como páginas lidas e relidas, e por isso acreditamos nele. No Gramophone : ´´ Anjo Bom``, Lô Borges e Flávio Venturini. Boas Vindas à Patty, Juquinha, Goth, Dada, Marisa e retorno ao mundo blog da Litinha. O Que vejo na Copa: Alemanha numa injusta posição Portugal, a melhor equipe. França uma inesperada chegada Itália, até agora, premiada. Escrito por Sergio Nasto, às 10:47 1 de jul. de 2006 O Oue Só O Tempo Leva Naquela casa vazia Contavam-se quantos fantasmas habitavam Dois eram certos: eu e você Outros apenas vultos. Que passavam e não paravam. Por isso não entendíamos. As paredes tinham ouvidos sim Mas sabiam ler nossos lábios Que mesmo em silencio murmuravam E descobrimos que também tinham olhos Como espelhos de nossa alma Aquele canto vazio parecia um inferno Bem longe da paz que fora permanecia Então, sempre quis ficar mais tempo no céu. Mesmo sem você comigo Ou andando à toa. Escrevendo, me parecia melhor As palavras não chagavam até onde eu queria E, percebi naquele tempo, Que entre o céu é o inferno, Havia o paraíso. No Gramophone: ´´Bem Que Se Quis``, Marisa Monte. Boas Vindas à Vanne, e retorno ao Cristiano O Que Vejo Na Copa : Alemanha cada vez mais finalista Itália crescendo mas ainda sem convencer Portugal com porte de finalista França querendo chegar * Fiz uma brincadeira com nosso amigo Edgar, respondendo a uma dele...se tiverem curiosidade... Escrito por Sergio Nasto, às 10:26 |
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