17 de mar. de 2006
O Instante de Uma Estrela
...E, alguém me disse , que ela estaria na cidade. É claro que fiquei apreensivo, com uma vontade imensa de revê-la. Quase não consegui ir ao encontro, decidi em cima da hora. Marquei às nove da noite, e para minha surpresa ela atrasou duas horas. No inicio pensei ter acontecido algo grave, mas quando ela chegou com um estampado sorriso maravilhoso, estava justificado o atraso sem falar uma só palavra e sem desculpas. Ela estava vestida simples, sem muita pintura, apenas com batom vermelho sangue, roupas pretas, estava mais bonita. A conheci em 1999, não lembro bem o dia, fomos apresentados por minha filha, Carol. Haviam se conhecido a algumas horas antes na casa de uma amiga. Simpatizei rapidamente, seus olhos pareciam com alguém que eu conhecia, alguém que gostava muito, talvez daí a paixão. Conversamos por horas a fio. Sua voz forte, e carinhosa, era diferente de tudo o que havia ouvido até então. A reencontrei no dia do meu aniversário. E ali entendi melhor cada palavra, todas as letras, a cada minúcia do olhar, quando parecia que a música tocaria na hora errada. Ontem, o dia era de uma promessa. Eu acredito em promessas feita com e por amor. Palavras como quem quisesse dar o melhor de si, o mais completo quadro de Lauras, Ligias e Ritas...O olhar inigmático de Lumas, Lucineides e Lucianas...Os perfeitos gestos de quem quer fazer de Doras, Isauras, Emilias, e Marinas, uma única mulher, uma Ana Carolina, como ela mesmo diz, uma dadivosa, para quem eu pudesse confessar mais que isso, mais que aquele amanhecer de julho, bem mais que uma câmera que filma os dias, meu único retrato em branco e preto. ´´É isso aí...``...Ela disse, quase no fim do encontro...Gritava sozinha outra vez. A partir daquele momento, eu não queria nada pra mim, fiquei apenas olhando para o palco, e para a tela, querendo juntar as duas numa só, pensando no que ela dizia...E eu senti tanta saudade de quem estava presente...Coisa do tempo, que mal manda em nós, que não entende o avesso dos ponteiros...Dor lúcida, envolvente, só não sei de que forma mesmo ela foi embora.
´´Eu não sei parar de te olhar Não vou parar de te olhar Eu não me canso de olhar Não sei parar De te olhar``
No Gramophone : ´´A Canção Tocou na Hora Errada``. Ana Carolina.
Comentando os comentários:
DO: (1) E será mesmo...(2) basta acreditar, todos começam assim. Clarinha: (1) Idade para o amor, não...(2) Idade para ilusão,sim. Luma: (1) Também os admiro...(2) Você não viajou, não. Dalva: (1) Claro que viu!...(2) É isso mesmo, a forma correta. Paty: (1) Tem que gostar...(2) E estar de férias. Hiran: (1) Pior de tudo é não fazer...(2) É boa a fase como a deles. Lucimere: (1) É o melhor de tudo o amor assim...(2) Está desculpada! Magui: (1) Quanto mais melhor!...(2) Com responsabilidade, é claro. Carol Bonates: (1)Simples é bom...(2) doi porque não queremos assim. Bel: (1) Assista, então...(2) Assisto sempre, também. Laura: (1) É ruim mesmo...(2) Mas se aprende muito. Phil: (1) Assim que puder assista-os...(2) Todos são ótimos. Mônica Montone : (1) Para ilusão há sim...(2) Não é complicado. Jady: (1) Gosto de todos...(2) idem!!! Mary: (1) Ah, sim...(2) E nós temos que fugir delas. Seda: (1) Boa passagem...(2) Idem! Teti: (1) Ah, mas alguns são felizes...(2) É foi triste. Morg: (1) São ótimos...(2) Assista os outros. Ana Melo: (1) Ótimo pensamento...(2) Claro que existem. Liliane Paula: (1) Pode ser...(2) Também! Rah: (1) É verdade o que falou da idade...(2) Temos mesmo! Carol S.: (1) Obrigado..(2) Há época pra tudo na vida. Elisa: (1) O tempo muda...(2) e mudamos com ele. Diana: (1) Eu também...(2) um amor verdadeiro. Micha: (1) Obrigado...(2) Não , ele está bem. Shê: (1) Obrigado...(2) Assista aos outros. Beth: (1) Sem problemas...(2) Eu tenho os filmes em casa. Morcego: (1) Tudo isso é verdade...(2) Bate, e as vezes corta!. Mônica Cabral: (1)A idade ajuda assim...(2) Não é idade que conta. Edgar Borges: (1) Acho todos bons de lição...(2) Assista-os. Lia: (1) Obrigado...(2) Quem bom que gostou. Lulu: (1) Aumentei a pedido...(2) Não é difícil, e sim, arte.
Escrito por Sergio Nasto,
às 23:04
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