25 de ago. de 2005
Ao Que Virá
...E, na semana passada, numa roda de amigos, comemorando um ano de solteira de uma amiga, conversávamos sobre relacionamentos desfeitos, incompletos e satisfatórios. Do grupo de nove à mesa, entre chopp, caldos e petiscos, percebemos que seis estavam solteiros, depois de pequenos relacionamentos. A maioria se sentia decepcionado com a recepção que as pessoas estavam dando a solteiros-recém-separados, como se fossem cafajestes e não quisessem nada, Inclusive na mesa havia quatro do time feminino, que também, passava pelo mesmo problema. No final, todos concordaram que é sempre bom ficar um tempo sozinho depois de um casamento desfeito, ou namoro não resolvido. Com esse tempo olhamos de outra forma os passados anos ruins de vida a dois, e aprendemos muito quanto ao respeito a espaço, coisa que normalmente não exergamos no dia-a-dia. Notar e anotar as transformações a que se passa. A mudança nos sonhos e atitudes. Esse tempo, não é bom durante a relação, isso concordamos também. Um achou que era importante, quando o casal mora com os pais, ou com filhos. Pode ser, mas, depois que partimos seriamente e sabiamente para um casamento, é claro, que o ideal é ter seu próprio lar, e no fundo, todos querem criar seus filhos o melhor possível.
O que todos perceberam é que não encontraram relacionamentos satisfatórios a ponto de pensarem em retornar a vida a dois. Penso que é como se ficássemos mais seletivos, ou não quiséssemos mais cometer o mesmo erro. Os encontros que queremos não são ou não parecem ser tão românticos como queremos. Parece que nos testam, e cada relacionamento surge o fantasma do ´´ até onde ir``. Todos na mesa tiveram suas decepções depois, foram felizes por um tempo, mas depois as coisas desandaram, e o parceiro ou a parceira, começou a cobrar coisas normais para quem nunca teve um relacionamento mais maduro. Mas foi unanime a opinião sobre a esperança numa nova chance para ser feliz.
Para encontrar essa felicidade não precisamos chorar ao beber um gole de vinho com saudades dessa ou daquela pessoa, e tambem, não precisamos ficar caindo por amores a toda hora. É a chance que queremos pra mudar, afinal, quando nos separamos o principal horizonte é fazer tudo diferente, ou parcialmente, esperando que a vida lá na frente nos mostre algo de bom, porque o a vida no momento está um caos. Mas, a espera pode valer muito a pena, e quem tanto queremos encontrar, está ali na nossa frente.
É preciso aceitar nosso limite, e muitos se dão mal porque não esperam a cama esfriar, e logo alguém chega de mala e cuia para o lugar de quem saiu. Com o tempo, vemos que não é bem assim, e não há necessidade disso. Precisamos de tempo, agora sozinho, para colocar nossas novas atitudes em ordem. Não temos mais ninguém para nos pedir e nem nos dar tempo. O tempo somos nós, e ele nos dirá tudo. Temos tempo para refletir, falar, pensar, criar, e viver, principalmente. Viver sozinho não é o fim do mundo, e nem sempre estar com alguém é estar feliz. Isso todos concordamos, e brindamos a nossa bela e infindável vida de solteiro, e nosso sonho ainda de encontrar um grande amor.
No Gramophone : Sua Estupidez, Roberto Carlos.
Comentando os comentários:
Morcego: (1) É verdade, mas é uma sorte ter um amor tranquilo...(2)Não sei ao certo o que não deu certo, foi como lição de vida..(3)Até hoje tenho saudades, e sempre que nos falamos, brindamos com alegria o nosso passado.
Canceriana: (1) Até que não penso se foi na hora errada, acho que a nossa juventude não nos deixou ver o que era preciso naquele momento...(2) Foi um tempo mágico, e eterno enquanto durou..(3) Mais ou menos tudo isso que você falou.
Anita: (1) É, foi lindo, e ficou como nossa música...(2)Como falei pro Morcego, é sorte ter um amor tranqüilo.
Jady: Obrigado!
DO: (1) Essas histórias é que nos conduz a plena felicidade...(2)E, vivê-las, então, nem se fala.
Jackie: (1) Pois é, o amor que eu queria era amar e ser amado, mas na minha juventude não imaginava o que o real sentimento se transformaria...(2)E ele foi eterno, é eterno, sinto isso sempre que nos encontramos...(3) Tomara que eu ainda encontre um amor...(4) Ah, gosta do Beto Guedes? Legal!...(5) Sem problemas, a gente vai ter tempo pra conversar.
Teti: (1) É bom seguirmos esse sexto sentido, tem gente que fala como se não fizesse parte de seu próprio ser...(2) Lendo isso que você escreveu, não é para ter dúvida dele...(3)No fundo o tempo nos diz o porquê de todas as coisas.
Clarinha: (1) Esse foi o primeiro apresentado que tinha ver, o resto prefiro conhecer...(2)Já com a mãe de meus filhos que também um grande amor, esse foi tranquilo, e casamos...(3)Então, vamos comemorar nossos amores!
Lulu: (1) Na época era muito jovem pra penar em intuição, eu queria viver, sem conseqüência ou causas...(2)Foi uma linda história, com uma bela trilha, realmente.
Lia: (1) Bem vinda ao B&P!...(2) Obrigado! Que possa colorir mais ainda sua vida...(3) Volte sempre!
Gi: (1) Foi a surpresa que podia te dar...(2) Quem sabe um dia não te faço uma bela surpresa real?
Karen: (1) A distância diminui a força do amor, acredito nisso...(2) Como morávamos longe, sempre moramos longe, cada vez que nos encontrávamos surgia complicações, mas tentávamos aproveitar o máximo...(3) Assim fomos vivendo até acabar.
Drica: (1) Hoje penso assim, mas na época em que vivi a imagem era outra...(2)E ele me traz ótimas lembranças.
Liliane: (1) Não, não chegou a ser , apenas o nome...(2)Nem poderia conhecer, porque ultrapassam qualquer uma.
Eus : (1)Todos queremos, e mesmo vivendo um grande, temos capacidade de viver outros em qualquer idade...(2) Se e fazer alguém feliz só dependo dos envolvidos...(3) Passarei sempre por lá.
Luma: (1) Bem vinda!...(2) Ah, estranhou? É que não entendo muito de templates, e vai base da simplicidade mesmo...(3) Volte sempre!
Mirza: (1) Obrigado!...(2) Também acredito! E são essas coisas que fazem a vida valer a pena...(3) Era a Bárbara, hoje com dezesseis anos...(4) O importante é não banalizar o nosso sentimento.
Dê: (1) Cazuza sabia como dizer das coisas...(2) Não deu certo, mas hoje somos grandes amigos...(3) Nosso Flu está bem, obrigado.
As 14 Máscaras: (1) Bem, as vezes é, mas não há problema que não possamos resolver...(2) Alguns amigos nos conhecem melhor que outros, e esses se destacam na nossa escolha.
Carol: (1) Ah, então um dia você vai me contar...(2) Sei exatamente a parte da musica que cantamos juntos...(3)Pense , ele existe.
Rafa: (1) Obrigado!...(2)Saudades? Então, apareça!
Flôr: (1) Foi em julho, dia 19...(2) Não nunca lhe falei...(3) Perdoada? Sempre e sempre...(4) Namastê!
Escrito por Sergio Nasto,
às 19:52
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