15 de abr. de 2005
O Crime do Século ...E encontramos alguém que recebe um telefonema dentro do presídio, alguém passa uma informação fora do presídio, alguém recebe por ela dentro do presídio, alguém paga muito bem pelo serviço fora do presídio, alguém comete um crime...Fácil, fácil...Então, voltemos...Alguém comete um crime, alguém pagou muito bem pelo serviço, alguém recebe...Vamos por parte: alguém recebe pela informação ou pelo crime?A informação vem de dentro, o telefonema de fora...O crime é cometido fora, mas quem recebeu está dentro. No fundo, o crime é cometido dentro e fora da cadeia. No sofá do gabinete, no salão de uma biblioteca, numa convenção, numa reunião política, no trem e ônibus. Seus importantes membros estão sentados lá dentro, os outros estão em pé, fora, esperando o comando, a recepção do dinheiro, o depósito da confiança no serviço bem feito. Assim, deparamos como são cometidos todos os crimes, dessa forma vive toda a humanidade em todos os tempos. É inútil hoje, se criar novas leis para se combater a violência. Todos os métodos foram postos à mesa, num tribunal, mas os crimes continuam. Não há um método infalível, não há um ser humano sem crime. Uns combatem a pena de morte, mas se massacrarem suas famílias, querem se vingar de todos, matando-os, de preferência. Se há um criminoso confesso, há um advogado para libertá-lo, em nome da democracia, e liberdade. O criminoso, então, tinha liberdade para matar? Se há provas para incriminar um inocente, aparecem os que querem linchá-los, cometendo, assim, um crime. Quem convenhamos, ganha com os crimes e criminosos? Quem ganha com as liberdades para matar? Digo matar, por ser o pior de todos os crimes.Pode ser matar a fome.Nem todos mudam rumos. Ganham, a audiência da tv, as vendas dos jornais e revistas, os juízes com suas condenações e liberdades compradas, os governos com verbas para a segurança, os donos de empresa de segurança, as seguradoras, as fábricas de alarmes...O criminoso, ele já deu o que tinha que dá, então, matá-lo, é o ideal. A vitima, lamenta-se, apenas. E, nessa estrada, a humanidade segue para onde nem ela mesma quer saber, um horizonte vertical, uma história sem moral, onde no final todos perdem. Perde quem passa uma informação, quem paga, quem recebe, quem mata. O esquecimento total de sentimentos, ou do que se foi um dia. Se hoje alguém não se acha um Ser, ele nunca o foi. Esse é o crime dos séculos e séculos. O homem comete crimes por falta de descobertas, e a principal é de si mesmo.Come-se o pão que o diabo amassou hoje, amanhã Deus oferece a melhor fruta, e ele não agradece. Desse jeito voltamos à estaca zero, ao conhecido crime, de Caim e Abel. Crimes e vidas são oportunidades. Muitos são sem motivos, o criminoso não conhece sequer a vítima, se rouba é por estar sem emprego, se está em emprego é por que não estudou, se não estudou é por que não lhe deram a oportunidade. O homem nunca respeitou o homem. O homem subjulga o homem. O homem não acredita no homem. O homem não sabe o que é homem.O homem não sabe o valor do homem. Agora, paramos, então, no início de tudo, início do que não pensamos, inicio do que não falamos, início do que não sabemos, início do onde viemos, início para onde vamos. Esse é o centro de tudo, e para tudo. Penso que o homem ainda está para descobrir o que realmente ele é. Não existe sentido em tantas guerras, violências...Isso é mundial, não há lugares isolados, então tudo leva a crer que é do homem.O mal do homem. Ainda não existem lugares isolados, porque o homem não sabe do seu sentido na terra, quando cada um souber sua missão, cada um viverá para cumpri-la. Em se cumprindo, verá que poderá ser feliz. A felicidade existe, tanto que não há na terra um homem que não queira ser feliz, que não tenha amor.A missão não é única, as partes se encaixam com o tempo. Cada etapa vencida é uma felicidade encontrada Descubra, acredite em si, e saberás sua missão.
No Gramophone: ´´No Surprises``, Radiohead.
Comentando os comentários:
L.: (1) Nem tanto, minha amiga...(2) Cuidado para não esquecer de respirar...(3) Não, você não falou, diga por e-mail.
Drica: (1) Já plantei um arvore, já tenho um filho, falta escrever um livro..(2) Obrigado.
Shê: (1) Obrigado..(2) É triste, como a morte, e real.
Teti: (1) Também não gosto...(2) Peguei-a no colo para ver se ela tava só machucada, pois, carro passou por cima, e quando vi o sangue pela boca é que vi que não havia jeito.
Jady: O susto chega a ser igual, o choque é diferente.
Anita: (1) É realmente triste sua história mas, com final feliz e glorioso...(2) Obrigado.
Ana: (1)Obrigado!..(2) Você já escreveu as palavras.
Claudia: (1) Obrigado...(2) Grande observação dos gatos americanos..2) infelizes, os gatos cariocas.
Escrito por Sergio Nasto,
às 00:38
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